“Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem...”
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem...”
Como mulher, entendo bem pouco de futebol. Tinha simpatia por dois times, “Cruzeiro e São Paulo”, sem nunca me envolver em campeonatos ou sofrer com os resultados, sequer sabia o nome dos jogadores. Sempre olhei os “Corinthianos e Flamenguistas”, com um certo preconceito, julgando seus torcedores uma marca ardida e briguenta, submetidos a uma doença incurável. Mas o tempo me trouxe um namorado Corinthiano, descendente de uma família onde todos os homens são Conrinthianos , assisti-los , confesso, me surpreendeu. De fato são doentes, doentes de uma paixão empolgante, alucinante, sem o meio termo morno , sem bom senso, com cor vibrante, com grito e dor.Disputam sem freios, esperam sem dúvidas, amam sem condições , sofrem sem medo , saboreiam sem medida, vivem com esperança, gozam com alegria e odeiam com amor. Lá se foi meu preconceito.
Fulana
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